quarta-feira, 21 de abril de 2010

Samaranch, luta anti-doping e o Tratado de Lisboa


O que o Tratado de Lisboa tem a ver com a luta antidoping?
Tudo, para a comissão de esportes da União Europeia. É que o tratado, que entrou em vigor neste ano e dá mais poderes à UE, também permite que os manda-chuvas do bloco determinem, pela primeira vez, o que pode e o que não pode no complexo mundo esportivo europeu.
E uma das primeiras medidas será fortalecer a luta anti-doping, segundo anunciou nesta terça-feira o secretário de Esporte da UE Jaime Lissavetzky, em reunião dos ministros de Esporte dos 27 países da União Europeia hoje aqui em Madri. A ideia, segundo ele, é apertar o cerco aos atletas com mais testes e mais tecnologia.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que morreu, em Barcelona, o presidente de honra do COI (Comitê Olímpico Internacional) Juan Antonio Samaranch. O espanhol, que revolucionou as Olimpíadas modernas, é conhecido por impulsionar a luta anti-doping, principalmente durante seu mandato frente ao COI, que foi de 1980 a 2001.
Outra será "baixar a bola" dos clubes de futebol, principalmente os espanhóis, como o Real Madrid, o mais rico do continente europeu. Por isso, anunciou Lissavetzky, vem aí uma reforma da lei espanhola de esporte, que deve limitar os "poderes" atuais dos clubes. "Os clubes têm um papel importante de formação de jogadores, de cedê-los às seleções, mas há que se ter outras formas para que se adequar o que os clubes ganham com o que gastam".

Um comentário:

marcelo alves disse...

Quero ver convencerem o Florentino Perez a dividir o osso.