domingo, 1 de agosto de 2010

O mês de ouro do esporte espanhol


A Fúria, Alberto Contador, Rafa Nadal, Pau Gasol,...No mês de julho, a Espanha e os espanhóis deixaram de lado o pessimismo impulsionado pela crise econômica, pela confusão política e pela revolta social para celebrar os ótimos resultados que o país angariou no esporte nesses últimos 31 dias.
E não foram poucos: a bandeira espanhola sacudiu mais alto em pódios do futebol ao tênis, passando pelo motociclismo, o basquete, o atletismo, o ciclismo e er, a Fórmula 1.
Logo após Rafa Nadal reconquistar Wimbledom e seu posto de 1º do mundo, a seleção espanhola de futebol conquistou o mundial, mas não foi a única: os jogadores de basquete já tinham sobre o peito a medalha de ouro. Se alguém tinha alguma dúvida de que a Espanha estava no topo do mundo dos esportes, o tricampeonato de Alberto Contador no Tour de France e as vitória (legítima) do motociclista Jorge Lourenzo, (suada) da atleta Martha Dominguez e (controversa) de Fernando Alonso não deixaram dúvidas.

Também pela primeira vez em muito tempo - pelo menos desde a sequência de crises que vem abalando a confiança interna e externa do país - os espanhóis tiraram as bandeiras do armário para pendurá-las na porta de casa, vesti-las no corpo e sacudi-las pela janela do carro. Foi uma explosão de um nacionalismo adormecido desde que ficou estreitamente relacionado à ditadura franquista.

Desde o histórico 11 de julho em que Iker Casillas, Andrés Iniesta e companhia levaram pra casa, pela primeira vez, a Copa do Mundo, os meios de comunicação não param de exaltar o "ótimo momento do esporte espanhol", como classificou o jornal "El País" em editorial sobre o assunto. Hoje mesmo, em um programa especial na CNN espanhola, os comentaristas se lamentavam pelo fim de julho, "un mes para no olvidar".

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